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TENDA ESPÍRITA
IRMÃOS DO ORIENTE

"Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade!"

A HISTÓRIA DA TENDA ESPÍRITA IRMÃOS DO ORIENTE

Por Francisco Paulo Favilla

Nossa história tem sua origem em 1935, quando o casal Francisco e Emerita Favilla realizava cultos familiares em sua residência, na Rua Pinheiro Guimarães, no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Tempos depois, os cultos familiares passaram a ser realizados numa casa de vila, na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, onde residia o genro do casal, o irmão Ewaldo Reis e Silva. Porém, com o número de participantes e interessados cada vez maior,  o casal resolveu enfim institucionalizar os trabalhos com a criação de uma sociedade civil, sem fins lucrativos, denominada Tenda Espírita Irmãos do Oriente. Isto aconteceu em 6 de janeiro de 1944.

 

A história da fundação da T.I.O. foi escrita por Paulo Favilla, filho de D. Emerita, que testemunhou estes fatos e os contou em cinco capítulos.

CAPÍTULO I - Os Primórdios

 

No dia 5 de agosto de 1896 na cidade de Salvador, Bahia, nasceu uma linda menina de pele muito clara e olhos azuis, possivelmente em virtude de

ser descendente de famílias suíça e francesa, unidas pelo casamento de seus pais, Joana e Tibúrcio. No Registro Civil recebeu o nome de Emerita Delicourt Jezler, confirmado na pia batismal, pois as respectivas famílias, por convicção e tradição, eram católicas fervorosas. Daí porque a sua existência no campo religioso foi igual a de quase todas as outras crianças da época, frequentando as famosas igrejas de sua terra natal, sendo

que numa delas foi consagrada pela sua 1ª Comunhão.

 

Proximamente aos 14 anos de idade conheceu o contador Francisco Favilla, filho de tradicional família soteropolitana, resultando desse conhecimento um casamento que perdurou até o passamento do cônjuge masculino. Com a realização do evento matrimonial a noiva adotou o nome de Emerita Jezler Favilla, pelo qual passou a ser reconhecida até o fim de seus dias.

 

Após o casamento, sua vida correu tranqüila e nos moldes habitualmente acatados pela sociedade de então, até que aos 31 anos, grávida, esperando o seu oitavo filho (o irmão Paulo Favilla), começou a ser vítima de convulsões em algumas oportunidades, e em outras ficava com o corpo totalmente hirto, balbuciando sons inexplicáveis, tudo intermediado por dias e dias seguidos sem qualquer alteração comportamental.

 

Médicos consultados não souberam diagnosticar o que acontecia, mesmo porque nos três últimos meses da gravidez os sintomas acima descritos desapareciam como por magia. No entanto, uma antiga serviçal da família que a tudo assistia, entre serviços, por ser conhecedora dos rituais do candomblé praticados nos terreiros de Salvador, junto aos íntimos afirmava: “não se apoquentem, minha gente, isto são artes dos orixás”.

 

O oitavo filho de Dª. Emerita é o irmão Paulo Favilla, que, apesar de já ter feito sua passagem para o plano espiritual há quatro anos, está sempre presente nas sessões e orientações dos trabalhos.


 

CAPÍTULO II - A Revelação

 

Aproximadamente seis anos após o nascimento do oitavo filho de Dª. Emerita foi quando ela, no café da manhã, ocasião em que a família Favilla se reunia antes dos afazeres diários, contou aos filhos presentes e ao seu esposo um sonho muito estranho que ocorrera na noite anterior e do qual se lembrava com todos os detalhes. Resumidamente o sonho era o seguinte: ela se encontrava no terraço do Edifício “A Noite”, na época o arranha-céu mais alto da cidade, quando de repente se viu jogada do parapeito onde se apoiava. No entanto, o seu  corpo que deveria estar em queda brusca, estava planando até que suavemente aterrissou num parque muito bonito e com árvores frondosas. À sombra de uma delas vislumbrou um senhor um pouco calvo com o restante dos cabelos e a barba brancos, que a chamava mostrando-lhe um grande livro dizendo o seguinte: "querida irmã, neste livro estão registradas todas as suas vidas pretéritas, sendo que somente as três últimas são importantes, numa trajetória que você mais tarde entenderá; vou abrir na página da primeira das três e peço que preste bastante atenção no que verá".

 

E assim o idoso senhor narrou uma biografia como se ela fosse participante de um documentário cinematográfico. Ela a tudo assistia com  intensa curiosidade. Ao terminar o documentário, o simpático narrador disse-lhe apenas: "amanhã lhe mostrarei a segunda dessas suas três vidas".

 

Todos os ouvintes julgaram interessante o sonho, porém se dispersaram e não mais falaram no assunto até que, no dia seguinte, Dª. Emerita, impressionada, contou aos filhos e ao esposo que o sonho continuara. O mesmo senhor apareceu e de forma idêntica narrou mais uma de suas vidas, porém correlacionando as pessoas que participaram das duas existências mostradas, prometendo, no final, voltar na noite seguinte para contar a última vida. Peço ao leitor que aquilate o grande reboliço e expectativa acontecida na pacata família Favilla, cuja residência era então na Rua Pinheiro Guimarães, sossegada rua do bairro de Botafogo, Rio de Janeiro.

 

Na manhã seguinte, para os familiares já curiosos, Dª. Emerita fez um pouco de suspense até confirmar que novo sonho tinha acontecido. Teve a vida narrada, as pessoas antes correlacionadas, assinaladas e no final de tudo o simpático velhinho com muita modéstia se identificou como o venerado irmão Jerônimo de Praga, explicando que na condição de Guia Espiritual de Dª. Emerita, tinha vindo para orientá-la e avisá-la que deveria dar início à sua principal missão em sua nova encarnação: criar uma comunidade espírita nesta parte do planeta. Para tal era preciso organizar cultos específicos (sessões espíritas) em sua residência por no mínimo quatro anos. Posteriormente seria  orientada quanto ao prosseguimento de sua missão.

 

Por oportuno, cabe lembrar que o mentor Jerônimo de Praga esclareceu que não poderia correlacionar os personagens registrados nas vidas  relatadas com as pessoas encarnadas à época, avisando que muitos ainda não tinham sido reunidos ao clã dos Favilla, que daria origem à comunidade que esperava ver constituída pela atuação de sua protegida.

 

Impressionado com as revelações acima expostas, o irmão Francisco Favilla, que professava junto com sua família a religião católica,  descobriu uma tal de Federação Espírita Brasileira onde recebeu todas as orientações necessárias para realizar os cultos determinados pelo Guia Espiritual de sua esposa, revelado através de uma forma surpreendente e inequívoca.

 

Obs.: O Edifício “A Noite” foi durante anos sede da Rádio Nacional e do vespertino “A Noite”. Fica situado na Praça Mauá, posteriormente foi instalada a representação local do Ministério das Comunicações.


CAPÍTULO III - O Encontro dos Fundadores

 

Após a inauguração do culto espírita no seio da família Favilla, aconteceu, tendo como médium Dª. Emerita, a primeira

comunicação do irmão Jerônimo de Praga, quando a veneranda entidade orientou como deveriam ocorrer as futuras reuniões, esquematizadas em uma parte destinada ao aprendizado das obras codificadas por Allan

Kardec e o restante com períodos de concentração fortalecidos por preces. Obedecidas as instruções do Mestre Jerônimo verificou-se que, além de Dª. Emerita, suas filhas revelaram dotes mediúnicos, excetuando-se apenas uma de nome Cerise, apesar da fé que adquiriu com a leitura dos livros doutrinários da então nova religião; o Espiritismo.

 

Na época, irmãos desencarnados, aos quais poderíamos atribuir a condição de Mestres, sempre através da irmã Emerita Favilla, deram  importantes Comunicações e alicerçaram a crença na religião até pouco tempo desconhecida de todos. Com o decorrer do tempo, alguns amigos da família Favilla pediram permissão para participar dos cultos recebendo passes espirituais de cura do irmão Watusí, que se identificava como antigo guerreiro africano e cujo médium de incorporação era, novamente Dª. Emerita. Entre estes se devem destacar a figura do Dr. Renato Carneiro, médico e dentista, amigo íntimo do contador Francisco Favilla, que solicitou ajuda para seu sobrinho Ewaldo, filho único de um expoente da ópera no Brasil, o tenor Reis e Silva. Apenas como registro ressalte-se que a ópera era o gênero musical mais difundido e divulgado pelos meios de comunicação da época, sendo o tenor Reis e Silva uma celebridade internacional.

 

O jovem Ewaldo, que era dotado de força física incomum, era membro da extinta Polícia Especial, uma tropa de elite que, pela sua importância coercitiva e política, era diretamente ligada ao Presidente da República. Segundo o Dr. Renato, o rapaz sofria de alucinações: via e ouvia vultos e vozes de árabes, isto em inusitadas ocasiões. Sua família já tinha apelado para a ciência médica, sem que resultados de cura fossem registrados. A irmã Emerita, naturalmente intuída por mentores espirituais, explicou ao Dr. Renato que seu sobrinho provavelmente seria um médium vidente e audiente e fez o convite para que ele participasse dos cultos objetivando sua volta à normalidade.

 

Outra coisa não aconteceu. Logo na primeira sessão espírita que o jovem irmão Ewaldo compareceu, com os olhos fechados, começou a  pronunciar palavras ininteligíveis por algum tempo, até que, pausadamente em português claro saudou os presentes em nome de Alá. Durante a comunicação, a Entidade que se autodenominou como Irmão Astor, explicou que era protetor do médium em que incorporava, sendo o responsável pela sua ida ao culto para que fosse conscientizado de sua condição de médium e, mais tarde, da missão que teria que cumprir. Após a reunião, Dª. Emerita, que tinha simpatizado muito com o irmão Ewaldo, insistiu para que ele comparecesse às futuras reuniões, o que  foi prazerosamente aceito. Assim deu-se o primeiro encontro entre os fundadores da T.I.O., Irmão Ewaldo e Irmã Emerita.

 

CAPÍTULO IV - O Início

 

Depois do encontro assinalado no capítulo anterior o narrador da presente tem a impressão que a semente da nossa organização tinha sido, naquele momento, semeada, pois os cultos realizados na casa da Rua Pinheiro Guimarães continuaram dentro do esperado. No entanto, eventos importantes aconteceram no seio da família Favilla. Quatro das seis filhas da irmã Emerita contraíram núpcias, entre elas a irmã Cerise (a única que  não era médium de incorporação, lembram-se?) exatamente com o irmão Ewaldo Reis e Silva, já então reconhecido como médium com qualificações extraordinárias. Talvez por isso tinha sido ele o genro que continuou com maior proximidade junto ao casal Favilla.

 

Passaram alguns anos até que a nossa irmã Emerita considerasse terminada sua missão e com o consentimento do grande protetor irmão Jerônimo de Praga, foram encerrados os cultos familiares acima mencionados. Então o casal Favilla, sempre acompanhado pelo genro Ewaldo, passou a frequentar centros espíritas tradicionais em nossa cidade. Nesse meio tempo Emerita e Francisco Favilla mudaram-se para o bairro de Ipanema e pouco depois o casal Ewaldo e Cerise fez o mesmo: fixou residência também em Ipanema, na Rua Visconde de Pirajá, numa simpática vila que tinha apenas quatro casas.

 

As idas em conjunto aos centros espíritas aumentaram, na oportunidade, sendo interrompidas somente quando uma tragédia abateu a família Favilla. O seu chefe e provedor Francisco foi acometido de insidiosa doença obrigando a irmã Emerita a assisti-lo em internações acontecidas em sanatórios fora da cidade. Com os rendimentos familiares reduzidos veio a crise financeira que fez com que a irmã Emerita renunciasse ter residência fixa, ficando os dois filhos do casal ainda menores, sob a responsabilidade das irmãs casadas.

 

Com o propósito de ajudar espiritualmente seus sogros, o irmão Ewaldo organiza com periodicidade sessões espíritas em seu  domicílio, nas quais a irmã Emerita comparecia em suas breves permanências nesta cidade.

 

Após um ano de sofrimento e presumivelmente assistido pelos seus Guias e protetores espirituais, o contador Francisco Favilla realizou sua passagem para o mundo astral. Viúva, a irmã Emerita reorganiza sua vida e aluga um sobrado, sito à Rua Real Grandeza nº. 26, em Botafogo. No andar térreo do prédio funcionava um curso de preparação para jovens ingressarem em instituições de ensino oficiais.

 

Estabelecida novamente na Cidade do Rio de Janeiro, a irmã Emerita passou a frequentar com assiduidade as reuniões espíritas presididas  pelo genro Ewaldo. Nesta época observa-se o começo do reordenamento na orientação espiritual do pequeno núcleo espiritualista existente, que tinha como base a família Favilla. Até então, pelo que se sentia, a direção dos  trabalhos espirituais e a tônica da doutrinação era transmitida por irmãos notoriamente vinculados, no passado, à Igreja Católica.

 

Os mais assíduos nesta missão foram os venerandos mestres Jerônimo de Praga e Thomaz de Aquino. Aos poucos as Entidades mais frequentadoras aos cultos passavam a ser aquelas que teriam tido, pelo menos, uma encarnação em algum país do Oriente. O irmão WATUSI,que incorporava na irmã Emerita, ministrando passes curativos, ausentou-se dando lugar a incorporação de outro espírito com grande conhecimento de fitoterapia. Utilizando esta técnica medicinal o referido espírito realizava curas por muitos consideradas como milagrosas. Este irmão mais tarde se identificou como “CALUNGA DA MATA”. No irmão presidente incorporava o irmão

JAGUAR, entidade que pela força espiritual e humildade conquista a confiança e a admiração dos irmãos assistentes, cujo número crescia dia-a-dia.

 

Foi numa dessas sessões que aconteceu pela primeira vez a incorporação do nosso Guia Chefe Kallaby Suff-Haram. A médium era a irmã Emerita

que em transe transmitia incrivelmente com voz masculina a comunicação que conhecemos com a intitulação de “A saga de Kallaby Suff-Haram”.

Este texto, sem dúvida, evidencia o término do reordenamento espiritual ocorrido, naquela época, em  nossa comunidade.

 

CAPÍTULO V - História ou Pré-História

 

Conforme prometido no capítulo anterior, será transcrita neste a parte final da primeira comunicação do Mestre Kallaby Suff-Haram, cujo teor determinou definitivo uma nova conotação para o núcleo espírita surgido em consequência das reuniões acontecidas na pequena casa de uma vila em Ipanema onde residia com sua esposa, mãe e filho o nosso presidente perpétuo Ewaldo Reis e Silva para quem na comunicação acima mencionada, emocionado, o nosso Guia Chefe passou a dirigir as seguintes palavras.

 

Tenho uma importante missão junto a esse Planeta. É um projeto muito belo do qual a pedra fundamental é uma pequenina Tenda cujo nome será Tenda Espírita Irmãos do Oriente. Se pensa você que o motivo de escolhermos esse nome foi sua grandiosidade ou que se assim o fizemos por ter sido o Oriente o cenário do importante fato, ocorrido no dia 06 de Janeiro, que acabei de contar-lhes, engana-se. Esse nome foi escolhido porque um dia nos céus do Oriente apareceu uma estrela de fulgurante luminosidade, anunciando a vinda de um espírito que se fazia carne para vir ensinar à Humanidade a palavra fraternidade. Esta casa será uma obra de meu espírito, mas terá de ser mantida,  organizada, fatorizada por todos os homens de boa vontade, que queiram praticar a caridade, aos quais sempre darei meu apoio e o auxílio dos Irmãos do Oriente.

 

Quanto a você, Ewaldo, quero que seja o chefe desta empresa, o comandante deste navio, ou o presidente desta Tenda, como queira. Sempre que puder estarei com todos auxiliando, orientando, ensinando tudo que possa dentro dos meus limitados conhecimentos. No próximo encontro trarei instruções importantes sobre a estruturação e organização de nossa pequenina casa.” E apontando para o Evangelho disse: “Tragam papel para anotá-las, mas não esqueçam desse livro, pois este os guiará muito melhor do que eu. Vocês são como as folhas de papel em branco e muito tem que aprender para obter êxito em seus trabalhos no campo espiritual. Agora tenho que partir; o tempo que me foi  concedido terminou. Peço que o bondoso pai Alah os abençoe e me despeço de todos os irmãos que aqui estão com a nossa senha, a senha de todo irmão do Oriente: Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra aos Homens de Boa-Vontade.”

 

Logo após esta memorável mensagem alguns irmãos, alcunhados posteriormente como sócios fundadores da T.I.O., estruturaram-se com o objetivo de dar vida local ao centro espírita de fato existente. Neste interregno, o estabelecimento de ensino, que funcionava no andar térreo do prédio onde residia a irmã Emerita encerrava suas atividades, e a nossa instituição caritativa, já estando juridicamente organizada, alugava o imóvel em causa. Os móveis foram adquiridos por compra e doações e, obedecendo à orientação vinda do além, foi festivamente inaugurado o nosso Lar Espiritual em 6 de Janeiro de 1944, na Rua Real Grandeza nº. 26, bairro de Botafogo, Rio de Janeiro.

 

Nesta data nosso Guia e protetor primeiro Kallaby Suff-Haram, incorporado em Dª. Emerita, brindou os presentes com uma bela e filosófica comunicação descrevendo sobre a guerra mundial que transcorria neste planeta e suas maléficas consequências para a Humanidade. Finalizando

sua eloquente fala, exortou a todos os humanos promover o combate contra a guerra, pregando o evangelho da harmonia e a  religião do pacifismo.

 

Sem dúvida a comunicação naquele dia nos oferecida foi a essência da doutrina que prevaleceu e prevalecerá na Tenda Irmãos do Oriente. Posteriormente, através de outros seres espirituais, ficamos cientes de que o espírito de luz nosso Guia-Chefe tinha sido designado, pelo Governador da Terra, Comandante das Forças Divinas que combateriam a “Guerra contra a Guerra”, oriunda de mentes perversas e doentias, infelizmente, humanas.

 

Tempos depois, Kallaby Suff-Haram ao anunciar que por causa do núcleo magnético em que tinha ingressado, não mais incorporaria em humanos. Esclareceu que muitos grilhões teriam que ser quebrados, mas que a paz total, irrestrita e duradoura, ainda seria implantada nos primórdios do Terceiro Milênio.

 

Resumindo, a grande obra Tenda Irmãos do Oriente, tanto no viés material quanto no espiritual, teve suas raízes num humilde culto familiar e, pelo visto, sua história está “gravada nas estrelas”.A responsabilidade pelo seu destino começa a passar para mais uma nova geração de irmãos de boa vontade. Como único sobrevivente do início dessa história-que é realmente a pré-história da T.I.O., fui instado a narrá-la para os irmãos presentes e pósteros de nossa comunidade; eis que, a partir de 1944, poderá pesquisá-la em nossos registros oficiais. Não sei se  cumpri, a contento, esta missão e por isso peço desculpas pelas imperfeições naturais de um escrevente amador, porém embutido de grande dose de boa vontade. No entanto tive uma remuneração moral. Sem perceber, prestei uma homenagem à mulher Emerita Jezler Favilla, minha mãe carnal nesta minha existência. Este espírito exponencial, não duvide, hoje, no plano onde se encontra, protege a todos que igualmente a ela trabalham para perpetuação da obra do nosso Guia-Chefe, Kallaby Suff-Haram.

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